A Hora das Mulheres na Política: Conscientizando o Voto para um Futuro Melhor
Data de Publicação: 29 de setembro de 2024 21:58:00 Não basta apenas falar em igualdade; precisamos agir por ela.
A Hora das Mulheres na Política: Conscientizando o Voto para um Futuro Melhor
Por, Vinicius Mororó
Faltam poucos dias para as eleições de 2024. No próximo domingo, dia 06 de outubro, o Brasil inteiro conhecerá os novos prefeitos e vereadores que irão comandar nossos municípios pelos próximos quatro anos. Em muitos lugares, esse ciclo já se repetiu por 8, 12 anos, com governos que se perpetuam e indicam seus sucessores. A pergunta que nos cabe neste momento é: você está satisfeito com sua cidade? Como estão a saúde, a educação, a segurança, o saneamento básico e a economia onde você vive?
Ao longo dessas campanhas, vimos milhões de reais sendo derramados em publicidade, em eventos caros, em estratégias muitas vezes mais voltadas para ganhar eleições do que para governar bem. É impossível não pensar: como podem gastar tanto para conquistar um cargo, cujo retorno financeiro, ao menos teoricamente, não compensa esses investimentos astronômicos? Será que, de fato, existem formas lícitas de recuperar tanto dinheiro? Enquanto essas quantias imensas são desperdiçadas em propaganda eleitoral, milhares de famílias permanecem sem o básico: sem moradia, sem emprego, sem saúde, sem voz.
A política se tornou uma carreira para muitos, um caminho para o enriquecimento pessoal, enquanto os eleitores seguem sem o básico necessário para sobreviver. E é impossível não notar o padrão: por séculos, o poder político foi dominado pelos homens, muitos dos quais acumulam fortunas inexplicáveis e hoje enfrentam processos criminais e investigações por corrupção. Os homens têm, historicamente, as maiores fortunas e, portanto, os maiores recursos para campanhas, deixando as mulheres em desvantagem constante.
A pergunta que precisamos fazer é: até quando as mulheres serão subjugadas nesse jogo político? É hora de deixarmos de lado frases de efeito e partirmos para a ação verdadeira. Há muito tempo, vemos que as mulheres governam melhor do que muitos homens. E por quê? Porque elas trazem consigo algo que muitas vezes falta na política: o cuidado. O cuidado pela família, pela comunidade, pela vida humana.
Mas as mulheres erram? Claro que sim! Todos somos suscetíveis a erros. Porém, é inegável que as mulheres têm uma capacidade única de abrir mão de si mesmas para cuidar do próximo. Quantas vezes vemos mães, irmãs, filhas sacrificando seus próprios interesses, suas próprias necessidades, para garantir o bem-estar daqueles ao seu redor? O instinto de cuidado, presente em tantas mulheres, é algo de que nossa política desesperadamente precisa.
Com isso, não estou dizendo que os homens são incapazes de cuidar ou de ter empatia. Mas a história nos mostra que a política dominada por homens tem falhado repetidamente em oferecer um equilíbrio verdadeiro na gestão pública. As gestões municipais, estaduais e federais, com raras exceções, não têm conseguido responder às necessidades da população. A solução? Precisamos de mais mulheres no poder, humanizando nossa política, tornando-a mais próxima do povo e mais voltada para o bem comum.
Se queremos mudanças, é hora de votar por elas. Daqui a sete dias, temos a chance de renovar nossas esperanças e nossos representantes. Que tal dar uma chance para as mulheres? Quem sabe, daqui a três décadas, olhando para trás, possamos dizer que as gerações futuras tiveram governos mais justos, mais inclusivos e mais humanos. E que esse futuro começou agora, com o nosso voto.
Não basta apenas falar em igualdade; precisamos agir por ela.
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