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Brasil abre diálogo com a China para evitar crise dos semicondutores

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Neste sábado, 1, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, recebeu do embaixador da China no Brasil, Zhu Quingqiao, a promessa de que Pequim abrirá canais de diálogo com o setor automotivo brasileiro para evitar um desabastecimento crítico de chips. “Trata-se de uma excelente notícia”, declarou Alckmin.

O alerta havia sido disparado na última terça-feira, 28, quando Alckmin se reuniu com representantes de montadoras (Anfavea), fornecedores de peças (Sindipeças e Abipeças) e trabalhadores. O consenso: sem intervenção, o Brasil corre risco de ver suas linhas de produção paralisadas nas próximas semanas. As empresas estimam ter insumos para apenas duas semanas de produção. A Anfavea alerta que qualquer interrupção impactaria diretamente 130 mil empregos e, indiretamente, 1,3 milhão, considerando toda a cadeia de fornecedores. O setor automotivo representa cerca de 20% da indústria de transformação do país, reforçando a gravidade do impasse.

A crise ocorre após o governo holandês intervir em uma empresa chinesa que controla 40% do mercado global de semicondutores essenciais para carros flex, provocando a suspensão temporária de exportações pela China. Na quinta-feira, 30, Pequim e Washington anunciaram um acordo comercial que abre perspectivas para a normalização do fluxo de chips, mas a aplicação para países terceiros, como o Brasil, ainda é incerta.

Segundo Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, o objetivo do diálogo com a China é evitar que o Brasil seja impactado pela suspensão e garantir acesso aos componentes essenciais. “Há uma prioridade total por parte do vice-presidente em ampliar e aprofundar esse diálogo para defender empresas e empregos”, disse Moreira.

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