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Governo de SP anuncia criação de parque para reforço de segurança hídrica

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A Floresta do Morro Grande, localizada nos municípios de Cotia e Ibiúna, será transformada no Parque Estadual do Morro Grande — uma Unidade de Conservação de proteção integral. O anúncio foi feito pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no Summit Agenda SP+Verde, evento pré-COP que acontece na capital paulista nos dias 4 e 5 de novembro, no Parque Villa-Lobos.

A decisão, assinada pelo governador e pelo prefeito de Cotia, Welington Formiga, auxilia na proteção de área de Mata Atlântica de 10.870 hectares, essencial para a preservação de nascentes de rios e reforço da segurança hídrica para abastecimento de água em diversas cidades do estado. “Hoje temos visão de futuro para 2050 (…) o parque vai proteger nascentes e garantir abastecimento”, pontou o Tarcísio de Freitas.

A iniciativa será gerida pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), por meio da Fundação Florestal. “Nós agimos de forma planejada olhando para curto e médio prazo (…) o objetivo é restaurar, preservar e desenvolver com sustentabilidade”, declarou a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Governo de São Paulo, Natália Rezende.

O novo parque é cerca de 3 mil hectares maior que o Parque Estadual da Cantareira e tem grande diversidade de flora e fauna da Mata Atlântica. Ele protege as nascentes e cabeceiras do rio Cotia e de outros riachos que contribuem com os reservatórios Pedro Beicht e Cachoeira da Graça, integrantes do Sistema Produtor Cotia, responsável pelo abastecimento de água de alta qualidade para cerca de 400 mil pessoas da Região Metropolitana do estado.

O Morro Grande é uma das florestas mais estudadas do estado e é referência no Programa BIOTA/FAPESP. Inventários científicos registram 260 espécies arbóreas, 198 aves — sendo 13 ameaçadas — dezenas de mamíferos e uma das maiores riquezas conhecidas de aranhas orbitelas da Mata Atlântica.

Esse é o 37º parque estadual de São Paulo. Atualmente, as unidades de conservação administradas pela Fundação representam cerca de 20% do território paulista.

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