Grupo suspeito de golpes milionários usava ‘caixa mágica’ que fingia cópia de dinheiro para enganar vítimas
Quatro suspeitos foram presos em Goiânia e SP. Segundo o Ministério Público, golpes foram aplicados em ao menos oito estados e variavam entre R$ 300 mil e R$ 1,2 milhão por pessoa.
Um grupo suspeito de dar golpes milionários usava uma espécie de ‘caixa mágica’ que simulava a multiplicação de dinheiro para enganar vítimas, segundo o Ministério Público de Goiás . Conforme o MP, o grupo atua desde 2011, e tinha como líder José Lúcio Antunes Costa, que atuava junto com José Carlos Arantes Junior, o qual dizia ser seu segurança.
Como os golpes aconteciam
Eles usavam carros de luxo e sempre estavam bem vestidos. Eles pegavam uma pequena quantidade de dinheiro da pessoa, colocavam na ‘caixa mágica’ de isopor, deixavam as notas de molho em uma água colorida e diziam que elas seriam copiadas, ou seja, o valor seria duplicado. Enquanto isso, eles já tinham montado uma caixa idêntica antes de a pessoa chegar, mas com pouco dinheiro e muito papel em branco. Eles distraíam a vítima e trocavam as caixas, ficando com o dinheiro deixado no início.
De acordo com o MP, a pena para os integrantes da quadrilha pode chegar a 82 anos de prisão, e na lei brasileira não é crime querer falsificar dinheiro, só se houver a falsificação de fato. « Em momento algum havia dinheiro falso ou fabricação de dinheiro», disse o promotor Juan Borges.