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Megaoperação tem 64% de aprovação no RJ e é rejeitada na esquerda, diz Quaest

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A megaoperação contra o Comando Vermelho em que 121 pessoas — incluindo quatro policiais — morreram no Rio de Janeiro nesta semana foi aprovada por 64% dos moradores do estado, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada neste sábado, 1º.

Outros 27% desaprovaram a ação que os policiais deflagraram nos complexos do Alemão e da Penha, na capital fluminense, enquanto 6% não têm posição sobre o assunto e 3% não responderam. O instituto ouviu 1.500 pessoas em 40 municípios do Rio de Janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Megaoperação tem 64% de aprovação no RJ e é rejeitada na esquerda, diz Quaest

Megaoperação reforça polarização Lula x Bolsonaro

Os únicos setores do eleitorado fluminense majoritariamente contrários à operação são os apoiadores do presidente Lula (PT), cuja reprovação foi de 59%, e da esquerda, com 70%. Entre os eleitores independentes, 61% apoiaram a ação dos policiais; na direita não bolsonarista, o apoio chegou a 92%, e entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a 93%.

A megaoperação tem sido explorada por diferentes campos políticos. Fiador da ofensiva, o governador Cláudio Castro (PL) disse estar “sozinho” no combate ao Comando Vermelho, acusou o Ministério da Defesa de negar apoio logístico às polícias do estado e viu um grupo de governadores de oposição a Lula se mobilizar em seu apoio.

Depois de ver integrantes e parlamentares da base criticarem a alta letalidade da operação, o Palácio do Planalto buscou reverter a narrativa ao pressionar pela tramitação da PEC da Segurança Pública, enviar ao Congresso o PL Antifacção e investir R$ 500 mil para promover as ações federais de segurança nas redes sociais.

Como a ofensiva policial ressoa

A Defensoria Pública do Rio afirmou que o número de mortos pode chegar a 132 e alertou para possíveis violações e abusos. A ONU (Organização das Nações Unidas) expressou extrema preocupação, pedindo investigações e uma reforma do policiamento.

“A longa lista de operações que resultam em muitas mortes, que afetam desproporcionalmente pessoas negras, levanta questões sobre a forma como essas incursões são conduzidas”, disse uma porta-voz do secretário-geral da organização, António Guterres.

Militares com experiência de combate, como o ex-comandante do Bope André Luiz de Souza Batista e o capitão Rodrigo Pimentel, autores do livro “Elite da Tropa”, elogiaram a ofensiva. “Uma operação eficiente não teria policiais mortos, mas 113 presos e 119 criminosos mortos com 97 fuzis e 26 armas leves apreendidas fora de circulação refletem êxito em relação ao resultado operacional“, afirmou Batista à IstoÉ.

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