Hoje eu quero falar de coincidências do destino, como um Patriarcado opressor derivado de um colonialismo escravagista.
Quero falar também dos Direitos das mulheres que historicamente, jamais foram negados com proibitivos, mas com a ausência de permissão.
Hoje eu quero falar de coincidências do destino, como um Patriarcado opressor derivado de um colonialismo escravagista. Quero falar também dos Direitos das mulheres que historicamente, jamais foram negados com proibitivos, mas com a ausência de permissão.
Ou ainda, sobre o embaralhamento acidental da história das conquistas feministas, chegando muitas vezes ao apagamento... coincidências essas, comprovadas historicamente!
Não há vitória, não há direito adquirido pelas mulheres sem luta, sangue, suor e abdicação maternal.
Quem se lembra de ter estudado nas aulas de história, que o movimento das sufragistas era oriundo do Movimento de Mulheres Operárias, comunista, do Partido Socialista?
Quem irá lembrar ter escutado um mestre a lecionar sobre a Revolução Russa que teve como estopim a greve das Mulheres Operárias? Que reivindicavam igualdade de direitos, inclusive ao sufrágio.
Quem há de ter a memória o professor entusiasmado a ensinar que o direito ao voto, conquista oriunda da participação do Movimento das sufragistas na Primeira Guerra Mundial (1914-1918)?
Talvez ninguém se lembre... porque essas aulas jamais existiram.
O dejavu em minha filha ao chegar da escola, anunciando que a Tia (professora) a ensinara que Bertha Lutz era uma de nossas heroínas, em tempo algum se anunciou a nós.
O apagamento da história das mulheres ou das mulheres na história é uma realidade recorrente e constante que precisamos quebrar.
Mais de um centenário do primeiro reconhecimento do mundo ao sufrágio feminino, ainda estamos a reivindicar por existir, permanecer e perpetuar na política.
Seguiremos derrubando os dogmas patriarcais em que mulheres são incapazes de união, racionalidade e enfrentamento.
Aceitamos o convite a Guerra que é a participação da mulher na política para que nosso sangue não seja mais a limpeza de uma honra ignóbil, que a dor secular da escravidão não mais nos paralise.
Não precisamos do contentamento em mulheres que mudem ao entrar na política, precisamos de muitas mulheres que mudem a política, através de uma nova forma do exercício de poder.
Legitimaremos até a última que pela misoginia fora ilegitimada!
Pâmela Mello PRESENTE!