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As Mulheres na Corrida das Eleições 2024: O Lugar da mulher é onde ela quiser!

As Mulheres na Corrida das Eleições 2024: O Lugar da mulher é onde ela quiser!

Data de Publicação: 7 de setembro de 2024 18:01:00 A luta das mulheres pela equidade na política é uma luta por justiça, por reconhecimento e por um futuro em que a competência e a capacidade sejam os verdadeiros critérios para a ocupação de cargos de poder. Que em 2024 possamos ver mais mulheres no poder, e que essa seja uma vitória não apenas delas, mas de toda a sociedade.

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As Mulheres na Corrida das Eleições 2024: O Lugar da mulher é onde ela quiser!

 

Por, Vinicius Mororó

Hoje, ao nos aproximarmos das eleições de 2024, é inevitável refletir sobre a presença das mulheres na política brasileira. Até quando as mulheres precisarão lutar para provar sua competência? A cada ciclo eleitoral, somos confrontados com a dolorosa realidade de que as atitudes misóginas ainda estão longe de serem superadas.

A sociedade brasileira, em muitas de suas esferas, ainda se mostra reticente em reconhecer a capacidade das mulheres de ocupar espaços de poder. O passado nos oferece uma vasta coleção de exemplos de como as mulheres foram sistematicamente excluídas dos debates, das decisões e das posições de liderança. E, lamentavelmente, esse cenário de exclusão não pertence apenas ao passado distante; ele ainda se manifesta no presente.

Quando fechamos os olhos para os atos de misoginia, não apenas perpetuamos a opressão, como também contribuímos para que esses ataques se estendam às mulheres de nossas famílias, às nossas amigas e colegas de trabalho. O combate à misoginia é, acima de tudo, uma questão de proteção coletiva. Não há mulher que esteja isenta de ser alvo desse preconceito, e, por isso, a luta deve ser de todos nós.

O contexto arcaico sobre a mulher, limitando-a ao cuidado do lar, precisa ser confrontado com veemência. Não podemos mais aceitar que as mulheres ocupem apenas o segundo lugar nos espaços de poder, que sejam vistas como coadjuvantes em suas próprias histórias.

É preciso olhar ao redor e questionar como os homens no poder ou aqueles que aspiram a ele tratam as mulheres. Eles realmente valorizam e respeitam as mulheres como merecem? Ou apenas fingem apoio enquanto perpetuam práticas que as colocam em uma posição subalterna? A desconfiança deve recair sobre aqueles que escolhem a dedo quais mulheres merecem seu respeito, pois essa seleção nada mais é do que uma jogada de conveniência.

É essencial analisarmos os homens ao nosso redor que se dizem aliados da causa feminina, mas que, na prática, sempre colocam as mulheres em segundo plano ou as tratam de forma desigual em comparação com outros homens. Estes são os membros do que chamo de "clube da bolinha", homens que, apesar do discurso, continuam a apoiar seus pares, mesmo quando estes não possuem a competência ou a idoneidade necessária para o cargo que ocupam.

E, talvez o mais grave, esses homens misóginos não pensam duas vezes em excluir mulheres qualificadas para dar espaço a outros homens, perpetuando um ciclo de desigualdade que já deveria ter sido rompido há muito tempo. Em um cenário eleitoral como o de 2024, é imperativo que todos nós estejamos atentos a essas práticas e que trabalhemos para garantir que as mulheres possam ocupar, de fato, o espaço que lhes é de direito.

A luta das mulheres pela equidade na política é uma luta por justiça, por reconhecimento e por um futuro em que a competência e a capacidade sejam os verdadeiros critérios para a ocupação de cargos de poder. Que em 2024 possamos ver mais mulheres no poder, e que essa seja uma vitória não apenas delas, mas de toda a sociedade.

 

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