Vereadores aliados de Piter Santos aprovam aumento de 30% dos próprios salários e do Executivo, em meio à indignação da população e críticas da oposição
Data de Publicação: 4 de outubro de 2024 15:54:00 Fontes próximas ao prefeito afirmam que ele pretende vetar a medida, enfatizando que esse reajuste, aprovado sem qualquer diálogo, coloca em risco o equilíbrio das finanças municipais e a possibilidade de conceder aumentos justos para os servidores.
Vereadores aliados de Piter Santos aprovam aumento de 30% dos próprios salários e do Executivo, em meio à indignação da população e críticas da oposição
Na última terça-feira, 1º de outubro, em uma sessão marcada por polêmica, os vereadores aliados ao pré-candidato Piter Santos aprovaram o aumento de 30% nos próprios salários, bem como nos vencimentos do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. A decisão, tomada a apenas alguns dias das eleições, já provoca revolta entre a população e acende o alerta sobre o impacto financeiro que essa medida trará aos cofres públicos. A aprovação, prevista para vigorar a partir de 2025, não contou com o apoio dos parlamentares Lucimar do Luia, Ferrugem da Pizzaria e Marcelo Lenha, que votaram contra.
O aumento, que ultrapassa em muito o índice da inflação de 2023, de 4,62%, segundo o IPCA, foi aprovado sem consulta à população, sem diálogo com o prefeito Josué Ramos, e sem previsão de impacto sobre as contas públicas. Ao longo de quatro anos, o custo estimado para o município será de R$ 6 milhões, sendo R$ 1,6 milhão já no próximo ano. Esse reajuste ignora por completo a situação dos demais servidores públicos, como professores, guardas municipais, profissionais da saúde, entre outros, que também aguardam um merecido reajuste salarial.
A medida rapidamente gerou reações. Dra. Larissa Canavez, candidata à prefeitura de Vargem Grande Paulista, se manifestou em suas redes sociais, classificando o aumento como "irresponsável" e solicitando ao prefeito Josué Ramos que vete a proposta. “Esse tipo de aumento desproporcional nunca foi visto na cidade e é uma afronta aos servidores públicos, que sequer foram lembrados pela oposição. Precisamos de gestão responsável, não de promessas vazias”, declarou Dra. Larissa.
Fontes próximas ao prefeito afirmam que ele pretende vetar a medida, enfatizando que esse reajuste, aprovado sem qualquer diálogo, coloca em risco o equilíbrio das finanças municipais e a possibilidade de conceder aumentos justos para os servidores.
A votação escancara o fosso entre a Câmara e a realidade do povo, além de colocar em evidência os interesses políticos por trás de uma decisão que desconsidera o bem-estar coletivo. A cidade agora aguarda ansiosa pelos próximos passos, já que a pressão sobre o veto ao projeto não para de crescer.
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