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Entrevista com Malu Fernandes (Maria Luiza Fernandes), Mogi das Cruzes.

Entrevista com Malu Fernandes (Maria Luiza Fernandes), Mogi das Cruzes.

Quando a sociedade não enxerga lideranças femininas nos ambientes de representação política, tende a acreditar que esse espaço é para ser ocupado por um estereótipo de homens

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Tema: Violência Política de gênero

 

1. Nome, Cidade de atuação. 

R: Malu Fernandes (Maria Luiza Fernandes), Mogi das Cruzes.

2. Ocupa cargo público? Qual?

R: Sim, estou como vereadora de Mogi das Cruzes, no meu primeiro mandato.

3. Já disputou algum pleito? Nos conte um pouco sobre essa experiência.

R: Sim. Em 2020, disputei a minha primeira eleição municipal para concorrer ao cargo de vereadora em Mogi das Cruzes.

Fui eleita com 1.648 votos pelo partido do Solidariedade, através de uma campanha que contou com muitos apoiadores e pessoas que acreditavam em meu projeto. O gasto total que tive foi de menos de R$ 5 mil reais.

A minha eleição foi um marco histórico para a cidade de Mogi: a primeira vereadora mais jovem da história - na época eu tinha apenas 20 anos. Além disso, eu também faço parte de um quadro enxuto de mulheres eleitas, somos apenas 3, comparado aos outros 20 vereadores aqui em Mogi das Cruzes.

4. Participa de movimentos sociais ou Instituições não Governamentais? Quais?

R: Sim. Sou aluna do RenovaBR e uma das lideranças cívicas do Movimento Acredito e RAPS, organizações pela renovação política no Brasil

5. Qual episódio de violência política de gênero mais lhe marcou? (Não precisa citar nomes).

R: Infelizmente, acabo sofrendo este tipo de violência política diariamente. Muitas vezes, são através de atitudes que podemos considerar pequenas, como interrupções e desrespeito na hora da fala.

6. Quais os meios, em sua opinião, são os mais eficazes no enfrentamento a  violência política de gênero?

R: credito que o primeiro passo é aumentar a representatividade feminina no poder público, sendo assim teremos um cenário igualitário entre os gêneros, diminuindo a constância dessas formas de agressões. Isso só é possível quando promovemos a capacitação de mulheres e fornecemos apoio para que sejam incluídas no espaço da política. 

Quando a sociedade não enxerga lideranças femininas nos ambientes de representação política, tende a acreditar que esse espaço é para ser ocupado por um estereótipo de homens.

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