Nome: Ângela Maria Maluf,
Cidade: Cotia.

Ocupa cargo público? Qual?
R: Vice-prefeita e Secretária dos Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher.

1. Já disputou algum pleito? Nos conte um pouco sobre essa experiência.
R: Já disputei uma vaga na Câmara Municipal de Cotia por duas vezes. Na segunda vez consegui uma vaga de Suplente. Pude ocupar o cargo por seis meses. Em 2020 iria disputar uma vaga na Câmara pela terceira vez, quando o Prefeito Rogério Franco me chamou para estar ao lado dele na disputa pela reeleição, ocupando a posição de vice-prefeita.

2. Participa de movimentos sociais ou Instituições não Governamentais? Quais?
R: Faço parte do grupo Mulheres do Brasil, criado em 2013 pela empresária Luiza Helena, com objetivo de engajar a sociedade civil na conquista de melhorias para o país.

3. Qual episódio de violência política de gênero mais lhe marcou?
Res.: Em nossa Campanha para eleição em 2020, eu sofri uma violência de gênero, raça e religião pois fui atacada em vídeo compartilhado pelas redes sociais onde minha relação homoafetiva foi colocada como impedimento para o cargo, também citaram meu bom relacionamento com as religiões de matrizes africanas como um fator negativo à nossa candidatura. Consideramos que o ataque às religiões de matrizes africanas, além de um ato de intolerância religiosa, configura-se como preconceito racial também. Ressalto que registrei boletim de ocorrência e entrei com processo contra o autor do vídeo, contando com o apoio do nosso Prefeito Rogério Franco.

4. Quais os meios, em sua opinião, são os mais eficazes no enfrentamento à violência política de gênero?
Res.: Eu sempre considerei que a melhor forma de enfrentar qualquer tipo de preconceito é mostrar trabalho, mostrar competência por ações realizadas. O meu histórico de trabalho na vida pública e no meu dia-a-dia é o meio mais eficaz de coibir qualquer tentativa de violência contra a minha imagem, a minha seriedade e as minhas intenções de fazer sempre mais pela nossa população.