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Crise Administrativa em Cotia: Prefeito Rogério Franco e o Silêncio que Preocupa a População

Crise Administrativa em Cotia: Prefeito Rogério Franco e o Silêncio que Preocupa a População

Data de Publicação: 13 de novembro de 2024 22:21:00 Com o silêncio de Rogério Franco, resta saber se haverá uma ocorrência institucional antes que uma crise se agrave. Cotia clama por atenção e espera respostas, caso continuarem ausentes, podem deixar marcas profundas no futuro da cidade e na memória de seus habitantes.

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Crise Administrativa em Cotia: Prefeito Rogério Franco e o Silêncio que Preocupa a População

 

Por Vinicius Mororó

Cotia vive dias de grande turbulência política e administrativa. Desde que a candidata do prefeito Rogério Franco não conquistou a sucessão no último pleito, o que se vê na cidade é uma sequência de problemas que abalam a confiança dos moradores e geram inquietação nas redes sociais. Em um período que deveria ser de continuidade e transição, o que se instaurou, segundo os relatos dos próprios cidadãos, é um cenário de abandono e descaso.

Diversos serviços essenciais sofrem com a falta de recursos, e o impacto é visível: medicamentos em falta nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), profissionais de saúde e educação que não receberam, até fraldas que deixaram de ser distribuídas para bebês e idosos que dependem do apoio municipal. Enquanto o caos se instala e os pedidos de explicação ecoam, o prefeito Rogério Franco permanece em silêncio, sem qualquer pronunciamento oficial para esclarecer a situação ou trazer alguma solução para os habitantes de Cotia.

Para muitos moradores, esse silêncio é um abandono declarado, algo que ficou evidente nas mensagens indignadas e desesperadas que inundaram as redes sociais nas últimas semanas. Entre as vozes de protesto, está a moradora Vânia Souza, que questionou a ausência de um posicionamento das autoridades de fiscalização, escrevendo: “Kd o MP?! Não é só crime q mata, descaso e negligência também… sem saúde, sem transporte… Crianças tendo que caminhar kms… Falta de remédio… Kd os demais poderes para fiscalização?!”

Outro depoimento contundente veio de Neia Oliveira, que apontou para o impacto das últimas eleições sobre o funcionamento dos serviços na cidade. "Esse prefeito deveria pelo menos fazer agora no final alguma coisa boa, né? Sem fraldas, sem profissionais no CAPS por falta de pagamento, sem professores nas escolas... Isso é uma vergonha! Gastou tanto dinheiro com a política achando que ia ganhar e perder e deixar esses buracos para trás. Isso é uma pilantragem, segurança total." As palavras de Neia refletem o sentimento de revolta de uma população que agora vê na imprensa e nas redes sociais uma saída para expor a situação e cobrar respostas.

Leisemi, uma mãe que depende da ajuda da prefeitura para as necessidades básicas de seu filho, desabafou que “nem fralda esse mês para o meu filho não teve nem previsão de quando tem”. A preocupação das mães e responsáveis ??ecoa também nas palavras de Vanessa Cassiano, que ligou para a prefeitura para tentar esclarecer o que se passa e recebeu a resposta de que “esse ano não vem mais fraldas”. Vanessa questiona: "E o povo que se lasque?"

Bruna Ferreira e Priscila Carolina também trouxeram relatos da falta de medicamentos e médicos nas UPAs, problemas agravados pela ausência de pagamentos. Segundo Priscila, o que resta é decepção: “@rogeriofrancoprefeito_ que decepcionante esse final de mandato, funcionários não pagos, ubs sem medicamentos e sem médicos por falta de pagamentos… Infelizmente quem paga a conta é o povo.”

Entre tantos questionamentos, a pergunta que mais se escuta entre os moradores é por que o prefeito Rogério Franco, pelo menos, não quebra o silêncio para trazer respostas ou uma previsão de como serão os meses finais de seu mandato. A ausência de um posicionamento oficial intensifica a frustração de uma população que agora se vê entregue a um cenário de incertezas e precariedades. A pressão cresce, e muitos agora questionam se o Ministério Público entrará em cena para investigar a situação e garantir que os direitos dos cidadãos de Cotia sejam respeitados.

Com o silêncio de Rogério Franco, resta saber se haverá uma ocorrência institucional antes que uma crise se agrave. Cotia clama por atenção e espera respostas, caso continuarem ausentes, podem deixar marcas profundas no futuro da cidade e na memória de seus habitantes.

 

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