Alesp aprova criação de passaporte para transporte de equídeos no Estado de São Paulo

Alesp aprova criação de passaporte para transporte de equídeos no Estado de São Paulo

Data de Publicação: 10 de dezembro de 2024 22:53:00 Projeto prevê que Passaporte Equestre Paulista contenha informações de rastreabilidade e do histórico de saúde dos animais; proposta segue para sanção

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Alesp aprova criação de passaporte para transporte de equídeos no Estado de São Paulo
 

Projeto prevê que Passaporte Equestre Paulista contenha informações de rastreabilidade e do histórico de saúde dos animais; proposta segue para sanção

 A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou, por 51 votos a 16, em Sessão Extraordinária realizada nesta terça-feira (10), o projeto de lei que cria o Passaporte Equestre Paulista. A iniciativa deve permitir o transporte de cavalos e demais equídeos em todo o território estadual, sendo um documento equivalente à atual Guia de Trânsito Animal (GTA).

De autoria do Governo do Estado, o Projeto de Lei 1632/2023 será encaminhado para sanção do governador Tarcísio de Freitas.

O passaporte

Com emissão em formato eletrônico pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária, da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, o Passaporte Equestre Paulista será um cadastro individualizado que deverá conter informações obrigatórias sobre a rastreabilidade e o histórico de saúde dos animais, incluindo atestados clínicos, vacinas e exames exigidos pela legislação.

Ainda de acordo com a iniciativa, um ato da Secretaria de Agricultura e Abastecimento estabelecerá os procedimentos para a emissão do Passaporte Equestre Paulista. Para efeito da legislação, serão considerados equídeos os animais das espécies equina (cavalo e égua), asinina (jumento) e muar (burro, mula e bardoto).

Debate

Para o deputado Paulo Mansur (PL), a proposta vai contribuir para a modernização que a atual gestão estadual vem implementando em diversas áreas, e também no setor do agronegócio. "Isso vai desburocratizar o agro", destacou.

Já os deputados que votaram contrariamente à medida argumentaram que o novo documento pode ampliar a validade dos laudos e, assim, permitir más condições aos animais. "Essa medida pode criar um problema sanitário porque hoje os exames devem ser feitos a cada dois meses e a ampliação pode gerar um período em que um animal possa pegar uma doença e contaminar os demais", disse o deputado Luiz Claudio Marcolino (PT).

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